Toxicidade e discriminação nos videogames

Há muito tempo os videogames deixaram de ser apenas uma forma de entretenimento — tornaram-se mundos inteiros onde é possível ser quem quisermos. Mas, infelizmente, esse mundo não é igualmente acolhedor para todos. Nos últimos anos, o debate sobre diversidade, igualdade e inclusão na indústria dos jogos ganhou novo fôlego. E com razão: milhares de jogadores, especialmente mulheres e pessoas de diferentes origens étnicas, enfrentam discriminação e ambientes tóxicos.

A realidade atual

De acordo com a Reach3 Insights, em 2022, 77% das mulheres que jogam online relataram ter sofrido insultos, mensagens obscenas e discriminação. E quem pensa que se trata apenas de alguns comentários desagradáveis no chat está enganado. Quando alguém é humilhado repetidamente por aquilo que é, já não se trata mais de “clima de jogo”, mas de um problema real.

Uma das pessoas que se recusou a ficar em silêncio foi Jennifer Lufau, nascida no Togo e residente na França. Como muitos de nós, ela se interessou por jogos online. Mas, em vez de diversão, se deparou com uma onda de racismo e sexismo. Em vez de aceitar, decidiu agir: fundou a Afrogameuses, uma organização francesa que apoia mulheres negras e jogadores queer.

Mas o problema da toxicidade não afeta apenas as mulheres. Um relatório recente da Liga Antidifamação (ADL) revelou uma realidade ainda mais dura: o assédio racial é algo cotidiano para muitos gamers. Imagine entrar em Fortnite ou Valorant só para relaxar e, no lugar disso, receber uma enxurrada de insultos. É assim que nasce uma cultura onde a agressividade e o ódio se tornam norma.

Muita gente admite que o ambiente tóxico de certas comunidades os faz abandonar os jogos. Frequentemente, essas pessoas encontram uma alternativa nos jogos virtuais. Os cassinos online modernos oferecem milhares de formas de se divertir — e tudo isso está disponível diretamente no celular ou computador. Não é surpresa que o iGaming tenha se tornado tão popular. Afinal, diversos sites com resenhas temáticas ajudam a encontrar cassinos online confiáveis. Muitos deles oferecem jogos com crupiês ao vivo, o que é ideal para quem quer socializar. Ainda mais considerando que vários títulos estão disponíveis em modo gratuito.

Quais medidas estão sendo tomadas pelas empresas de jogos?

Em resposta a esses problemas, a indústria começou a agir. Call of Duty apresentou seu primeiro personagem não binário, e GTA 6 promete um elenco mais diverso de personagens. Isso parece ser um progresso. Mas nem tudo são flores. Enquanto alguns jogadores comemoram essas novas formas de expressão, outros afirmam que isso distorce a realidade.

O que esperar do futuro?

Empresas de jogos, organizações como a Afrogameuses e ativistas individuais continuam lutando por mudanças. E, embora o caminho ainda seja difícil, sem dúvida vale a pena. Porque os jogos deveriam ser um espaço onde todos se sintam seguros — sem medo de ligar o microfone no chat de voz.

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